Cerca de uma centena de dirigentes e técnicos de apoio à decisão participaram no evento “Sustentabilidade no Setor Social: Contributos do Projeto DNA3 – Disseminação”, que decorreu online, no passado dia 28 de fevereiro.
A iniciativa, promovida pela FENACERCI, marca a conclusão deste projeto que, ao longo de dois anos, envolveu a participação de 30 organizações do setor social e solidário em processos de capacitação e desenvolvimento organizacional.
O programa destacou a importância do projeto DNA3 (ao longo das suas três fases, que se estenderam por cinco anos) como um modelo consolidado de capacitação orientado para a sustentabilidade das organizações envolvidas. Disso mesmo deram testemunho três entidades participantes – a CERCIESPINHO, a CERCIDIANA e a CERCIBRAGA, convidadas a falar sobre as aprendizagens e os resultados obtidos através da aplicação do Referencial de Sustentabilidade para o setor, desenvolvido no âmbito do projeto.
O evento foi também o palco de apresentação do CIC – Centro de Inovação e Conhecimento, como plataforma de difusão e de partilha de conhecimento relevante para a FENACERCI, associadas e outras organizações da economia social.
Estas ferramentas, a par com a Plataforma de Formação à Distância – Academia FENACERCI (outro dos produtos resultantes deste processo de capacitação interna), vão continuar a integrar a cultura de transformação organizacional que a Federação defende para o setor. Numa perspetiva virada para o futuro, o administrador executivo, Joaquim Pequicho, referiu que «é importante dar continuidade aos desafios a que nos propusemos num compromisso com a sustentabilidade». Recordando que as organizações da economia social passaram por momentos altamente desafiadores à sua capacidade de ação nos últimos cinco anos (a crise pandémica, o aumento das taxas de juros e da inflação, e as consequências da guerra na Ucrânia), o dirigente evidenciou a resiliência e a adaptabilidade face aos novos desafios de contexto. A flexibilidade organizacional, a mobilização para a mudança, a qualificação e aprendizagem contínuas, a valorização do conhecimento internalizado, a adoção de novas formas de organização do trabalho e a inovação foram alguns dos desafios sinalizados.