A FENACERCI – Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social vai marcar presença no XV Congresso da Rede Mineira das APAES, que decorre de 3 a 5 de abril, na cidade brasileira de Belo Horizonte.
O evento, que decorre em paralelo com o V Fórum Mineiro de Autogestão, Autodefesa e Família, tem como tema “Vida Independente e Deficiência Intelectual – vivências, práticas e desafios”.
Ao longo dos três dias de trabalhos, dirigentes e técnicos da FENACERCI vão partilhar sessões de trabalho com vários investigadores, académicos, técnicos e autorrepresentantes provenientes de vários países da Europa, América Latina e América do Norte.
A FENACERCI irá levar ao Congresso alguma da reflexão técnica e política desenvolvida pela Federação na área da vida independente, através das seguintes palestras: “Violência de gênero e deficiência: da identificação do problema aos novos desafios” (Sara Neto); “Acesso aos Direitos e à Inclusão Comunitária: estratégias de promoção da desinstitucionalização em Portugal” (Joaquim Pequicho); ” Envelhecimento e Vida Independente: uma perspetiva pessoal e familiar” (Julieta Sanches); e “Envelhecimento, Deficiência Intelectual e Políticas Públicas: notas sobre um estudo em desenvolvimento” (Ana Rita Peralta, em conjunto com Mariana Letra, da Universidade de Aveiro).
O XV Congresso da Rede Mineira das APAES é uma organização da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Belo Horizonte, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com a Federação das APAES do Estado de Minas Gerais e o Instituto de Ensino e Pesquisa Darci Barbosa.
Segundo a organização, “a realização conjunta do Fórum e do Congresso Científico fortalece a existência de uma programação voltada à real formação do público prioritário das APAES de Minas Gerais, propiciando a existência de espaços de debate que sinalizem os desejos e necessidades da pessoa com deficiência e de sua família em relação à defesa e garantia de seus direitos, mais especificamente, sobre a temática da Vida Independente como processo de eliminação de barreiras e de combate ao capacitismo, favorecendo sua inclusão na sociedade”.
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